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19/03/2024

MULHER É BRUTALMENTE AGREDIDA E ARRASTADA PELOS CABELOS EM SANTA INÊS; ELA REGISTROU QUEIXA, MAS NÃO PRETENDE DAR CONTINUIDADE À AÇÃO

Um vídeo chocante capturado por câmeras de segurança revela uma cena de violência extrema ocorrida no último sábado (16), em Santa Inês. Nas imagens, uma mulher é violentamente espancada, com o agressor identificado como Jhonata Silva dos Santos, de 28 anos, sendo apontado como seu marido.

A gravação mostra o momento em que a vítima é atacada, recebendo tapas e socos no rosto, antes de ser arrastada pelos cabelos pela rua. Apesar da intervenção de uma terceira pessoa durante o ataque, o trio logo se afasta da área visível pelas câmeras.

O incidente ocorreu na rua Santa Cecília, no bairro Vila Militar. Após a repercussão do vídeo, o suspeito das agressões, supostamente sob efeito de álcool, empreendeu fuga e está atualmente sendo procurado pelas autoridades policiais.

Agentes da Delegacia de Polícia Civil (PC-MA) foram despachados para o local para investigar o caso. Apesar da presença policial, a vítima optou por não registrar um boletim de ocorrência. No entanto, as investigações estão em andamento, mesmo sem o registro formal por parte da vítima.

MP vai abri investigação

O Ministério Público vai representar pela prisão do suspeito, que ainda não foi localizado. A informação foi confirmada pela diretora da Casa da Mulher Brasileira, Susan Lucena.

Segundo a polícia, a vítima chegou a prestar depoimento na delegacia regional de Santa Inês, mas não quis prestar queixa contra o agressor e confirmou que não pretende dar continuidade a ação.

No entanto, pela análise do vídeo, a diretora da Casa da Mulher Brasileira, Susan Lucena, acredita que não seja a primeira agressão.  “Provavelmente não é a primeira agressão, pelo teor e a forma como acontece a agressão. O Ministério Público vai representar (contra o agressor) para que o homem seja processado pela prática da violência doméstica, no caso a violência física, por se tratar de uma ação pública incondicionada”, disse Susan Lucena.

Em casos de lesão corporal, no contexto de violência doméstica, não é necessário que a vítima faça a representação, ou seja, ela denunciando ou não, o agressor pode responder criminalmente.

O suspeito de praticar as agressões ainda não foi localizado. A Polícia Civil expediu guia encaminhando a vítima para a realização de exame de corpo de delito e vai instaurar inquérito para investigações no âmbito da violência doméstica e familiar.

Em surto

A vítima foi às redes sociais para justificar as agressões praticadas pelo companheiro, identificado como Jhonata Silva dos Santos, de 28 anos. No relato, ela disse ter sido a primeira vez que agredida pelo marido, que estaria alcoolizado na hora do crime. A vítima revela ainda que naquele momento havia saído de casa para comprar lanche, enquanto ele cochilava.

“Eu saí para comprar comida para gente. Quando eu retornei, ele estava em surto, estava fora de si, não era o Jhonata que eu convivia. Pela manhã, ele não lembrava de nada e entrou em desespero depois que contei para ele e sumiu após a divulgação do vídeo”, relatou.

Segundo a psicóloga Carla Cruz, a atitude da vítima em defender o agressor é explicada por diversos fatores, os mesmo que mantém uma mulher em um relacionamento abusivo, como, por exemplo, dependência financeira, emocional, religiosidade (onde a mulher sempre aparece como submissa), dentre outros.

“Acredito que o primeiro ponto a se pensar seja o machismo estrutural, que atinge todos, inclusive nós mulheres, que acabamos vendo como aceitável ou normal comportamentos machistas. Por vezes nos culpabilizamos pela agressão, e justificamos os atos do autor de violência”, afirmou.

JORNALISTA JOSINALDO SOARES REGISTRO:0001662/MA

15/11/2022

BEBÊ DE 2 MESES MORRE APÓS SOFRER VIOLÊNCIA FÍSICA E SEXUAL EM SÃO MATEUS; MÃE FOI PRESA E PAI ESTÁ FORAGIDO


A mãe foi presa e depois liberada.
A polícia investiga a morte de uma bebê, de dois meses, registrada no município de São Mateus do Maranhão, nessa segunda-feira (14). O exame cadavérico constatou que a criança sofreu agressão física e violência sexual.

A mãe da bebê foi conduzida à Delegacia de Bacabal, e o pai está foragido. Ao tomar conhecimento da morte da criança e que o velório era feito a portas fechadas, a equipe do Conselho Tutelar da cidade decidiu ir à residência, pois o fato causou estranheza.

Quando os conselheiros chegaram na casa, o carro da funerária já havia partido com o corpo para o enterro. A equipe, no entanto, conseguir impedir o sepultamento para que fosse realizado o exame cadavérico.

Segundo o laudo, a bebê estava com a cabeça quebrada, sinais de espancamento e violência sexual. A mãe relatou à polícia que o pai da bebê foi a última pessoa a estar com ela. Ele teria dito, ainda segundo a mãe no depoimento, que a criança sofreu um infarto. Ela foi liberada por volta de meia-noite, após a alegação de que foi coagida pelo companheiro.

O homem, que nem sequer quis levar a criança ao hospital, está sendo procurado pela polícia, e o caso está sendo investigado.

JORNALISTA: JOSINALDO SOARES
REGISTRO:0001662/MA 
 
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