Aconteceu hoje, 17 no Fórum da cidade de Arari, audiência judicial do lavrador José Laudivino, liderança camponesa do Quilombo Flexeira, que ha anos vem lutando contra o cercamento dos campos públicos da Baixada maranhense e contra a grilagem das terras da comunidade.
José Laudivino é acusado pelo Ministério Público pelo crime de porte ilegal de armas.
Vale lembrar que José Laudivino foi preso, junto com mais 3 lideranças comunitárias, em setembro de 2019 num claro processo de criminalização da luta camponesa por parte das autoridades públicas de Arari.
Lutar não é crime!
Eu Repórter josinaldo Soares investigo crimes – com algumas vítimas – ocorridos em 2022 em diferentes regiões do estado inclusive na Comarca de Arari, aonde o ministério público tenta processar um pobre lavrador camponeses pq lutam pelo seu pedaço de chão que nasceu e se criou naquela localidade, motivos, por portar uma pequena arma de fogo pra proteger a se próprio e sua família
Sendo que esse mesmo Ministério público não tem feito juízo de um camponês que foi covardemente assassinado na sua comarca.
para entender se, com o passar dos meses, os inquéritos policiais e os processos judiciais não tendem a ter maiores índices de conclusão ou seja os verdadeiros culpados estão a solta pra tirar a vida de mais Camponeses justica falha essa que só serve pros pobres indefesos já o grilheiros são protegidos e podem andar por aí com uma arma em punho ceifando vidas, e com a justiça nada se tem.
O problema parece não estar ligado ao fator tempo. A impunidade se repete tanto em crimes mais recentes quanto nos mais antigos e sinaliza que não se trata de uma questão territorial, apesar da maior parte dos casos de violência estarem concentrados nos Estados do Maranhão, Pará e da Amazônia Legal. Os padrões que culminam na falta de responsabilização dos culpados se repetem, em jurisdições diversas.
Em três dos episódios, os processos ainda tramitam na Justiça. Os réus –quem sabe!, mais pode ser filhos de fazendeiros, capatazes de fazendeiros, seguranças armados contratados por um fazendeiro e– continuam soltos. A demora é tanto para a conclusão dos inquéritos instaurados que se um dia for marcado o julgamento desses réus ja podem até ter morrido.
Ou seja, mais do que o fator tempo, o problema da morosidade e da impunidade parecem estar enraizados em outras questões – mais complexas e mais profundas.
Dois pesos, duas medidas
tem a justiça do nosso país e muito mais a do nosso estado, a região da Baixada maranhense continua derramando sangue inocente, com a morte de camponeses pai de família.
JORNALISTA:JOSINALDO SOARES REGISTRO:0001662/MA
FONTE:REDES E FORUS DA CIDADANIA
Postar um comentário