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Fórum de Cantanhede. |
Conforme disposto na denúncia, o denunciado teria descoberto o relacionamento extraconjungal da vítima com sua então companheira, razão pela qual teria encomendado a morte de João Batista. Em interrogatório, o réu, apesar de ter negado a autoria do crime no primeiro momento, confessou posteriormente ter sido o mandante. Ele declarou que já estava percebendo que a vítima e sua companheira estavam tendo um caso. A companheira de Loriano teria negado qualquer tipo de envolvimento amoroso com a vítima, contudo, mencionou que João Batista estava assediando ela.
CONFIRMOU O RELACIONAMENTO
Diante de toda a situação, o denunciado teria entrado em contato com Clemilton, já falecido, para praticar o assassinato, afirmando que a companheira sabia de tudo. No dia dos fatos, o denunciado saiu para trabalhar junto com a mulher, enquanto Clemilton permaneceu escondido na residência do casal à espera da vítima. Na data citada, próximo ao horário do almoço, Loriano teria recebido uma ligação de Clemilton, informando que “o serviço estava feito”. Em interrogatório, também prestado em sede policial, a mulher confirmou ter tido relações com a vítima, fato que chegou ao conhecimento de seu companheiro.
Ato contínuo, o réu e o executor teriam colocado o corpo de João Batista em um saco e arrastaram puxando o corpo da vítima a cavalo, com o objetivo de esconder o cadáver. Ressalta-se que as testemunhas ouvidas em sede policial fundamentaram os interrogatórios dos denunciados, visto que mencionaram ter visto a vítima passando em direção ao local do crime e ouviram o tiro disparado, bem como mencionaram os boatos acerca da relação amorosa entre a vítima e a companheira de Loriano. A sessão de julgamento vai ser realizada no plenário da Câmara de Vereadores de Cantanhede.
JORNALISTA:JOSINALDO SOARES
REGISTRO:0001662/MA
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