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Reportagem Fantástico. |
A fissura principal aconteceu a partir de uma grave acusação de "caguetagem" (delação), um crime inaceitável no mundo do crime. Abel Pacheco, conhecido como Vida Loka, um criminoso com longo histórico no PCC, acusa Marcos Willians Camacho, o Marcola – número 1 da facção – de ter entregado Roberto Soriano, o Tiriça, outro nome de peso no PCC.
Vida Loka e Soriano reagiram após ouvirem uma gravação de uma conversa de Marcola com o chefe de segurança do Presídio Federal de Porto Velho, em 2022, na qual Marcola dá a entender que Soriano seria o responsável pelas mortes de funcionários penais federais. "O mundo do crime tem sua ética. Nós excluímos Marcola do mundo do crime. O crime de São Paulo não merecia passar por essa vergonha", disse Vida Loka.
O confronto foi exposto publicamente no início de junho, durante o júri em que Soriano esteve no banco dos réus pela execução do policial penal federal Alex Belarmino. Este é o assassinato que, segundo as acusações, teria sido delatado por Marcola. Alex Belarmino morreu em 2 de setembro de 2016, a caminho do trabalho na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná. Nove meses depois, em maio de 2017, uma psicóloga da prisão, Melissa de Almeida Araújo, também foi morta quando chegava em casa.
Veja a reportagem do Fantástico:
JORNALISTA JOSINALDO SOARES
REGISTRO:0001662/MA
FONTE/G1.
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