
Segundo relatos, a gestante Ana buscou atendimento no Hospital Madalena Monteles, em Anapurus, para realizar um parto cesariano, recomendado em razão do peso do bebê, superior a 3,5 kg. No entanto, a unidade não possuía condições para realizar o procedimento.
A paciente foi encaminhada inicialmente para Chapadinha e, depois, para Coroatá, mas enfrentou problemas durante o trajeto, incluindo a falta de combustível na ambulância. De volta a Anapurus, Ana acabou passando por um parto normal, apesar da indicação médica para cesariana. O procedimento teria causado ferimentos graves, o que levou à necessidade de nova transferência para Coroatá, onde, segundo fontes, ela precisou ter o útero retirado.
O episódio gerou forte repercussão e críticas à gestão municipal, comandada pelo prefeito Dr. Tânios, médico de formação. Moradores denunciam a precariedade no atendimento às gestantes e a ausência de estrutura hospitalar adequada, o que obriga pacientes a se deslocarem para outros municípios em situações de urgência.
O caso reacende o debate sobre a situação da saúde pública em Anapurus, classificada por críticos como “no fundo do poço”, sem investimentos à altura, apesar dos repasses regulares de verbas.
JORNALISTA:JOSINALDO SOARES
REGISTRO:0001662/MA
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