Pastor conversou com a imprensa ao deixar a sala da PF no aeroporto do Galeão
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- O Pastor Silas Malafaia é interrogado pela Polícia Federal após descer de um voo no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) no Rio de Janeiro
- O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, foi alvo de mandado de busca e apreensão expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e cumprido pela Polícia Federal nesta quinta-feira (21), no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Após prestar depoimento na delegacia da PF, o religioso classificou a medida como “retaliação” e disse que intensificará as críticas contra o magistrado.
- O Pastor Silas Malafaia é interrogado pela Polícia Federal após descer de um voo no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) no Rio de Janeiro
- O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, foi alvo de mandado de busca e apreensão expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e cumprido pela Polícia Federal nesta quinta-feira (21), no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Após prestar depoimento na delegacia da PF, o religioso classificou a medida como “retaliação” e disse que intensificará as críticas contra o magistrado.
“Estamos diante de um criminoso chamado Alexandre de Moraes, que eu venho denunciando há quatro anos em mais de 50 vídeos. Onde você é proibido de conversar com alguém? Que democracia é essa? Apreender meu passaporte? Eu não sou bandido. Apreenderam meu telefone, eu dei a senha. Isso é uma vergonha. Não vou me calar, vai ter que me prender para me calar”, afirmou Malafaia ao deixar o local.
PGR aponta papel de “orientador” junto a Bolsonaro
De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), Malafaia teria atuado como uma espécie de “orientador” do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em estratégias voltadas a coagir ministros do STF. A acusação sustenta que as condutas do pastor configuram “claros e expressos atos executórios” dos crimes de coação no curso do processo e obstrução de investigação de organização criminosa.
Questionado sobre o conteúdo das conversas com políticos ligados ao bolsonarismo, o líder religioso negou irregularidades e afirmou que mantinha apenas diálogos pessoais. “Quem sou eu para orientar Eduardo Bolsonaro? Eu falo com ele porque é meu amigo há anos. Converso também com Michelle, Carlos e Flávio. Sou um líder religioso, não sou bandido nem moleque”, disse.
Relação com a família Bolsonaro
Durante o depoimento e em entrevistas, Malafaia admitiu ter enviado mensagens críticas ao ex-presidente sobre a atuação de Eduardo Bolsonaro, a quem chamou de “babaca” e “estúpido de marca maior”. Segundo ele, a postura evidencia sua independência em relação ao grupo político.
“Eu sou autônomo até para criticar Bolsonaro, sou independente. Não sou ‘bolsominion’, não estou babando”, declarou.
O caso segue em investigação no âmbito do inquérito das chamadas milícias digitais, que apura tentativas de desestabilização das instituições democráticas no país.
JORNALISTA:JOSINALDO SOARES
REGISTRO:0001662/MA
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