Exclusivo – Nova personagem pode surgir no caso e finalmente trazer luz à elucidação do crime com essa nova peça o caso terá uma reviravolta e em fim i nome do verdadeiro mandante surgirá ou melhor dizendo virá a tona e Justiça sera feita aguarde em breve mais detalhes sera publicada com exclusividade internautas.
Em, 6 de março, completam-se 18 anos do assassinato do então prefeito de Presidente Vargas, Raimundo Bartolomeu dos Santos Aguiar, o “Bertin”, e até hoje a família e a população presvarguense seguem sem respostas concretas da Justiça.
A pergunta que não quer calar é: onde estão os verdadeiros culpados?
Condenação e surpresa com habeas corpus
Dez anos após o crime, houve o julgamento dos acusados. Os policiais militares aposentados José Evangelista Duarte Santos, Benedito Manoel Martins Serrão e Raimundo Nonato Gomes Salgado foram condenados a 34 anos, 4 meses e 15 dias de reclusão em regime fechado.
No entanto, para surpresa da família e de toda a cidade, em menos de 100 dias foi concedido habeas corpus, colocando em liberdade os condenados – algo que até hoje gera estranheza, principalmente porque nem mesmo a imprensa deu destaque ao fato.
O crime
Na noite de 6 de março de 2007, por volta das 22h45, Bertin e o então secretário de Esporte, Pedro Pereira de Albuquerque (“Pedro Pote”), seguiam pela BR-222, em Itapecuru-Mirim, quando tiveram a caminhonete interceptada por um veículo ocupado pelos policiais.
José Evangelista efetuou dois disparos contra Bertin, que não resistiu.
Pedro Albuquerque foi imobilizado e atingido por um tiro, mas conseguiu sobreviver e reconhecer os agressores.
Segundo o Ministério Público, tratava-se de um crime de encomenda, a mando de terceiros.
Julgamento em Itapecuru-Mirim
O júri popular, realizado em dezembro de 2017, condenou os três ex-militares. Participaram da acusação os promotores de Justiça Carla Mendes Pereira, Carlos Augusto Soares e Pedro Lino Silva Curvelo.
Os réus foram levados ao quartel da Polícia Militar, em São Luís, para início do cumprimento da pena. Entretanto, a condenação não foi suficiente para mantê-los presos.
A desconfiança
O comportamento da Justiça maranhense levanta sérias suspeitas. Em outros casos de grande repercussão no estado, crimes semelhantes foram esclarecidos em menos de 90 dias. Já o caso Bertin parece caminhar para a prescrição, levantando dúvidas sobre influência política e econômica nos bastidores do processo.
Afinal, quem encomendou a morte de Bertin? Por que até hoje a verdade não veio à tona?
Tentamos contato com o promotor atualmente responsável pelo caso, mas não obtivemos retorno.
Enquanto isso, quem segue “preso” é Bertin, que jamais voltará à vida, enquanto os acusados já desfrutam da liberdade.
Jornalista: Josinaldo Soares
Registro: 0001662/MA
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