Projetos sociais estratégicos, já previstos para inclusão na Lei Orçamentária Anual (LOA), foram novamente interrompidos no âmbito do Poder Legislativo municipal. A manobra política se deu inicialmente por meio de pedido de vista apresentado por vereadores, o que suspendeu a tramitação das matérias. Diante do impasse e da urgência social envolvida, o Poder Executivo cumpriu seu papel institucional e convocou sessão extraordinária para deliberar sobre os projetos.
VT.....
O resultado foi, no mínimo, constrangedor. Apenas três vereadores compareceram. Os outros seis simplesmente não apareceram. Na prática, a chamada “Casa do Povo” amanheceu de portas fechadas — não por falta de energia ou problema estrutural, mas por ausência de vontade política.
Quem paga essa conta, como sempre, é a população.
Os projetos barrados não são abstratos nem ideológicos. Tratam de políticas públicas concretas e de alto impacto social, como o Minha Casa, Minha Vida, a construção de creche e outras iniciativas voltadas às famílias que mais precisam. Em linguagem direta: menos moradia, menos vagas para crianças, menos dignidade. Um verdadeiro shutdown social por omissão legislativa.
Do ponto de vista técnico-administrativo, o Executivo fez o dever de casa: encaminhou as propostas, justificou a urgência e convocou sessão extraordinária. Do lado do Legislativo, porém, prevaleceu a ausência — física e institucional. Governança falhou.
Accountability passou longe. A engrenagem pública travou por falta de quórum e sobra de descaso.
Em tempos de discurso fácil sobre “representar o povo”, o episódio expõe uma contradição gritante: quando o povo mais precisa, seus representantes não aparecem. É simples assim, sem floreios. Política pública não se faz com cadeira vazia. E orçamento não espera conveniência.
A sociedade cobra respostas. Projetos sociais não podem ser reféns de jogos políticos. Quem não comparece para votar também decide — decide contra a população. E isso precisa ser dito, alto e bom som.
Agora me saliento a dizer será se ainda estão de ressacados do Natal ou tão querendo alguma coisinha a mais prá poder exercer à sua função de parlamentares para qual foro lhe confiados os votos???????
Fica ai o espaço para o esclarecimento da câmera dos vereadores o pq a não realização da sessão extraordinária?
JORNALISTA:JOSINALDO SOARES
REGISTRO:0001662/MA
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